Lasana Lukata |
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Poesía Epifania I uma fúria suave de buganvílias oferecendo-se às
calçadas Lasana Lukata II junto ao rio um vermelho flamboyant sobre o flamboyant mais de cem garças e passa o frio vento do outono derruba as flores vermelhas e as garças guardam as cabeças embaixo de suas asas até aqui não é poesia é só adulto observando observação não é poesia uma garça fria não é poesia vermelho frio não arrepia mas de dentro do adulto salta o menino que olhando a mesma cena diz: as flores vermelhas caindo são placas de sangue das garças degoladas pelo vento do outono
os meritienses vão chegando em bandos e das dezessete e quarenta em diante a praça se enche de conversa e pássaros. ao largo a morte pinica: o braço do rio engessado de garças.
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Biografía Lasana Lukata: poeta por usucapião Lasana Lukata nome literário de Cláudio Alves, poeta nascido em 14/03/1964, na antiga Estrada de Minas; oriundo de família de pedreiros, foi marinheiro de um contratorpedeiro que já não podia ser contra nada; navio que afundou nas águas de Durban a caminho da Índia ao ser rebocado para desmanche. (D34 Contratorpedeiro Rio Grande do Norte). Coincidentemente a vida de Lukata também afundou, de servidor federal caiu para estadual, hoje é servidor público da Prefeitura de São João do Meriti como trabalhador braçal, mas se afundaram o navio e o homem de guerra, emergiu o poeta, participando da Oficina Literária ministrada pelo poeta Ferreira Gullar em 2001, na UERJ, resultando na Antologia Poética “Próximas Palavras”; cursando Literaturas Portuguesa e Africanas de Língua Portuguesa, UFRJ; autor dos livros Meu Cartão Vermelho (crônicas), Multifoco, 2010, Caçada ao Madrastio (crônicas, 2010), Exercício de Garça, Íthacas, 2011 (Poesia); Separação de Sílabas, 2011 (poesia) Virtualbooks.
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